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Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, quando treinados, capacitados e observados os limites de atuação segundo a Lei 7.498/86, são autorizados à punção e administração de fluidos prescritos.

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Hipodermóclise é a aplicação de medicamentos e infusão contínua de soluções de grandes volumes na hipoderme (via subcutânea). Tem sido amplamente indicada na Geriatria e Cuidados Paliativos, em especial na assistência domiciliar.
A hipoderme é a camada mais profunda da pele e é separada da superfície muscular pela fáscia. Composta, predominantemente, de tecido adiposo, constituído em lóbulos que variam de tamanho, separados entre si por uma rede de septos fibrovasculares de tecido conjuntivo que compõem a maior parte da matriz extracelular (MEC).
A absorção de fluídos na via subcutânea depende dos capilares sanguíneos e linfáticos presentes nos septos da hipoderme. A MEC é considerada uma barreira para essa absorção e confere estrutura mecânica (força, hidratação, condutividade hídrica) ao tecido pela presença de moléculas de colágeno. O principal componente regulador de fluidos na MEC é o ácido hialurônico, de carga negativa. Ele limita a capacidade de o tecido subcutâneo receber volumes de fluido e transportar moléculas para a corrente sanguínea (Brunton et al, 2012).
A via subcutânea quando usada para a Hipodermóclise, oferece conformidade e segurança. São muitas indicações desta via quando não é possível oferecer medicamentos pela via oral, dentre eles podemos citar: demência avançada com disfagia, pacientes com náuseas e/ou vômitos por períodos prolongados, intolerância gástrica, obstrução intestinal, diarreia, confusão mental, dispneia intensa. Em Cuidados Paliativos, objetiva o controle da dor, dispneia, náusea, delirium e convulsões, (Schnürle, 2015; FINDAX, 2012). Em Instituição de Longa Permanência, a técnica é indicada para reposição de grande volume, em caso como desidratação leve a moderada.
No Brasil, a Hipodermóclise ainda não é ensinada como rotina nos cursos de graduação e técnico, o que faz com que o procedimento seja desconhecido pela maioria dos profissionais de enfermagem. Igualmente, ocorre com a regulamentação da técnica e pesquisas que orientam seu emprego. O COREN-SP, por meio do Parecer COREN-SP 031/2014 – CT deliberou que Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, quando treinados, capacitados e observados os limites de atuação segundo a Lei 7.498/86, são autorizados à punção e administração de fluidos prescritos.
Com o incremento da atenção domiciliar e projeto de deshospitalização, se faz necessário que a equipe de enfermagem esteja pronta para enfrentar os desafios e fenômenos da enfermagem que estão por vir. Assim, a Educative oferece um treinamento que habilita Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem para a prática de Hipodermóclise. Focamos numa estratégia de ensino de simulação realística, que desenvolve competências necessárias que garanta um procedimento isento de danos decorrentes de imperícia, negligencia e imprudência.

 

 

INSCREVA-SE AQUI:

https://educative.com.br/produto/hipodermoclise/?redirect

Prof. Dr. João Júnior

Prof. Dr. João Júnior

Doutorando em Ciências da Saúde e Enfermeiro graduado pela FAMERP; Pós-Graduado em Educação Profissional e Educação Médica MINSAP / ENSAP - Cuba ( 2003). Atualmente é Coordenador Pedagógico de Pos-graduação e Diretor - Proprietário da Educative; Editor Gerente da Revista REBEMT; Analista de Qualidade de Políticas de Emprego e Renda da SDECT do Estado de São Paulo. Nº COREN-SP: 91340. Categoria Profissional: Enfermeiro.

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