Apesar de ser muito utilizada para divulgar resultados de pesquisas científicas ou ilustrar, de forma didática, fenômenos descritos em livros, muitos – até mesmo da área da saúde – desconhecem a fotografia científica. Utilizada praticamente desde que a fotografia foi inventada, no século XIX, a fotografia científica não é um conceito recente. Nos primórdios de seu surgimento, era utilizada sobretudo na astronomia, mas hoje abrange diversas áreas do conhecimento, como Medicina, Matemática, Odontologia, Biologia, Química, etc.
A fotografia científica é uma estratégia importante no aprendizado – já dizia o poeta: “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Vários autores têm reforçado essa opinião. Para Vallarelli (2011), a fotografia científica deveria ser adotada de forma curricular nos cursos de residência médica em dermatologia. Frankel (2004), uma das pesquisadoras do MIT (Massachussetts Institute of Technology) destaca em seu livro, Envisioning Science, a importância da imagem para a Ciência, de forma geral, afirmando que ela constitui um elemento crucial de comunicação entre pesquisadores e entre pesquisadores e público.
Como pode-se constatar, a fotografia científica não é só fotos de micróbios e bactérias – fotos de feridas, procedimentos cirúrgicos, irritações na pele, .etc, também estão incluídas na vasta gama de possibilidades da fotografia científica, que pode ser executada por médicos e enfermeiros e profissionais de diversas áreas. Descubra mais sobre a fotografia científica, acesse: clique aqui.
Referências
FRANKEL, F. Envisioning Science. The Design and Craft of the Science Image. Cambridge: The MIT Press, 2004. 336p.
VALLARELLI, AFA. Critérios para submissão de fotografias. Anais Brasileiros de Dermatologia, 86(2), p. 212-214. 2011.
BIANCO. Fotografia Científica: Uma Introdução. Disponível em: <http://www.maujor.com/tutorial/intrtut.php>. Acesso em: 24 out. 2016.